A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) incorporou a associação dos medicamentos rifapentina e isoniazida como opção terapêutica para pacientes com formas não ativas da tuberculose. Esta associação é conhecida como esquema 3HP e é orientada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), dentro do plano ‘STOP TB’. A demanda para a avaliação de tecnologia partiu da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS/MS), em alinhamento com as recomendações da OMS para países com alta prevalência de tuberculose.
A avaliação da Conitec considerou que esse esquema oferece vantagens, principalmente por exigir menor tempo de administração, levando ao aumento das taxas de adesão e de conclusão do tratamento e, consequentemente, à redução da transmissão da doença. No Brasil, atualmente são recomendados dois esquemas terapêuticos: um com isoniazida e outro com rifampicina. O primeiro é, atualmente, o esquema preferencial utilizado pelo SUS e é considerado uma terapia de longa duração.
O Brasil é considerado pela OMS como um dos 30 países com maior número de casos de tuberculose no mundo. A OMS recomenda que, em países com alta incidência de tuberculose, a associação de rifapentina e isoniazida seja oferecida como alternativa ao tratamento isolado com isoniazida. A terapia combinada tem duração de três meses e é administrada semanalmente em esquema de terapia diretamente observada.
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