O omalizumabe é indicado para pacientes com asma grave e que não conseguiram uma boa resposta terapêutica com o uso de corticoides inalatórios e beta-2 agonistas de longa ação, opções já disponíveis no SUS.
No Brasil, a prevalência estimada de asma é de 10% da população. Destes, 5 a 10% correspondem aos casos graves. De acordo com dados nacionais, a asma foi a 3ª causa de internação hospitalar pelo SUS no ano de 2008, com cerca de 300 mil hospitalizações anuais.
O omalizumabe é um anticorpo monoclonal IgG1k humanizado derivado do DNA, que se liga à imunoglobulina E humana (IgE) plasmática e reduz a quantidade de IgE livre, limitando o desencadeamento do processo alérgico.
Relatório da Conitec (publicado em dezembro de 2019): http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2019/Relatorio_Omalizumabe_asma_grave_499_2019_FINAL.pdf
Portaria nº 64, publicada no Diário Oficial da União nº 251, seção 1, página 1417, em 30 de dezembro de 2019: http://conitec.gov.br/images/Relatorios/Portaria/2019/Portaria_SCTIE_64_2019.pdf