O Tromboembolismo Venoso (TEV), manifestação mais comum da Trombofilia, é uma das principais causas de morbimortalidade materna e pode apresentar como complicações a Trombose Venosa Profunda (TVP) e o Tromboembolismo Pulmonar. Gestantes tem 4 a 5 vezes mais propensão de desenvolver TEV do que as mulheres não grávidas.
No início de janeiro foi divulgado o relatório final sobre a incorporação dos exames para diagnóstico correto de Trombofilia em gestantes com indicação de rastreamento:
- Teste diagnóstico da Mutação do gene da Protrombina (G202110A),
- Dosagem de Proteína C funcional;
- Dosagem de Proteína S funcional,
- Anti-beta2-glicoproteína I – IgG,
- Anticoagulante Lúpico.
Esses exames não estavam incorporados ao SUS, mas foram indicados na proposta inicial do PCDT para Prevenção de Tromboembolismo Venoso em Gestantes com Trombofilia, documento divulgado em novembro de 2019. De acordo com o PCDT o rastreamento deve ser efetuado apenas em duas situações:
a) Gestantes com história pessoal de TEV, com ou sem fator de risco recorrente e sem teste de trombofilia prévio e;
b) Gestantes com história prévia de alto risco de trombofilia hereditária em parentes de primeiro grau.
Para mais informações e acesso ao relatório completo: http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2019/Relatorio_EXAMES_DIAGNOSTICOS_TROMBOFILIA-GESTACIONAL_503_2019_FINAL.pdf
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Prevenção de Tromboembolismo Venoso em Gestantes com Trombofilia: http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2019/Relatorio_Trombofilia_gestacional.pdf