O papel dos testes diagnósticos no manejo da pandemia da COVID-19 tem sido foco de investigação em diversos países. A alta incidência da doença globalmente impõe a necessidade de métodos diagnósticos que possam ser aplicados em larga escala e que apresentem boa acurácia. Adicionalmente, o rastreio populacional para identificação de pessoas previamente expostas tem sido adotado em diversos países, impondo uma necessidade maior de disponibilidade de testes diagnósticos para a COVID-19.
Atualmente, testes diagnósticos de diversos fabricantes apresentam registros ativos na Anvisa. Entretanto, a compreensão do papel destes testes no manejo da pandemia e de sua acurácia diagnóstica é de suma importância, para que os mesmos sejam utilizados de forma efetiva. Alguns aspectos que reduzem a acurácia dos testes diagnósticos incluem a baixa carga viral em amostras biológicas utilizadas para os testes de amplificação de partículas virais, como o RT-PCR, e a variabilidade biológica na produção de anticorpos, reduzindo a acurácia dos testes rápidos de detecção de anticorpos e do teste ELISA.
Uma síntese de evidências, produzida pelo Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) do Hospital Sírio-Libanês, em colaboração com pesquisadores do NATS do Hospital Moinhos de Vento e da Unidade de Avaliação de Tecnologias em Saúde (UATS) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, apresenta o cenário atual das evidências científicas em relação aos testes diagnósticos. Esta síntese está sendo atualizada periodicamente, com inclusão dos resultados dos estudos em tempo real.
Acesse o resumo e o texto na íntegra da revisão aqui:
https://oxfordbrazilebm.com/index.php/2020/05/08/testes-diagnosticos-covid-19.