Em sua 97a. Reunião (6 de maio de 2021) a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu recomendação final favorável à incorporação do mepolizumabe para o tratamento de pacientes com idade de 18 anos ou mais e portadores de eosinofílica grave refratária, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).
O relatório da Conitec incluiu estudos que avaliaram as evidências científicas sobre eficácia, segurança, custo-efetividade e impacto orçamentário do mepolizumabe para esta situação clínica. O relatório preliminar da comissão havia sido desfavorável à incorporação do mepolizumabe por razões econômicas http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2021/20210317_Relatorio_CP_17
O mepolizumabe é um anticorpo monoclonal contra a interleucina 5 (IL-5) e o impacto orçamentário com a sua incorporação ao SUS é de aproximadamente R$ 156 milhões de reais em um horizonte de cinco anos.
Até este momento, o SUS disponibilizava as seguintes tecnologias para o controle da asma: corticosteroides inalatórios (beclometasona e budesonida), corticosteroides orais (prednisona e prednisolona), beta 2-agonistas de longa ação (salmeterol, formoterol) e omalizumabe (imunobiológico).